Corria o ano de 2004.
Anos mais tarde, em 2017, fui dar com elas nas arrumações mais tristes que se podem fazer. Tinha decidido ir fazer a Étape du Tour, que nesse ano passava no Izoard – uma daquelas provas que sempre prometemos um ao outro irmos fazer – e senti que devia levá-las.
Escrevi à Rapha, contei a história sem grande esperança e, após enviar algumas fotos, recebi um e-mail completamente fora no normal nos dias de hoje: ‘I think they could possibly be repaired as they are very similar to the latter GT gloves and fabric swatches from that item could be matched. Send them in.’
Nem queria acreditar. Fui aos correios enviá-las e, semanas depois, buscá-las.
Claro que a minha paixão pelas bicicletas não é só Rapha, mas também passou a ser Rapha.
As luvas, essas ainda vieram comigo fazer a Eroica Chianti. Mas isso fica para a próxima.
Obrigado Rapha, obrigado Stan!