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34 Time Stations já ficaram para trás quando começa este nono dia da RAAM. Ver a lista das TS a crescer na página do site é uma sensação mista de felicidade, como quem vê o bolo a crescer no forno e sente aquele cheirinho que adivinha o momento de degustação e ao mesmo tempo um certo saudosismo, dos dias que já foram vividos, que foram tão grandes, tão intensos, sofridos, curtidos.
Como é que se volta à rotina depois de uma grandiosidade destas? O rider e a crew vão precisar de uma cápsula de “volta à normalidade” quando aterrarem em terras portuguesas.
O arranque foi mais uma vez de madrugada, pelas 4:30 e quer a crew, quer o rider, reconhecem que ver o sol a nascer é um momento de beleza que os anima. Mas passadas as primeiras horas a rolar, a privação de sono começou a sentir-se de forma mais evidente. A crew esteve sempre atenta aos sinais e foi gerindo com o rider mais momentos de pausa e mais power naps.
As dores normais que um atleta tem ao fim de nove dias a pedalar sob condições tão variadas e adversas, já ficam para segundo plano, quando o tema do sono se instala. Felizmente o João está em sintonia com a equipa e foi fazendo as paragens sugeridas, algumas delas para fazerem também uns alongamentos e mobilização, que são essenciais para a recuperação muscular.
Quem também contribuiu para a recuperação e o ânimo do ciclista foi a Hammer. Hoje foi dia de levantar a encomenda combinada no dia anterior e estava tudo preparado para levantamento no ponto combinado, mas mais do que isso, tinham escrito uma mensagem personalizada ao João que entre outras coisas dizia “Enjoy all those goodies and time to finish strong!”
Mais um belo souvenir que vem da RAAM.
Ao longo do percurso a Team Iron Pigeon vai-se cruzando com outros riders e outras crews. Há um sentimento de solidariedade entre as crews e equipas, porque todos têm noção da enormidade da prova. É comum oferecerem ajuda, tirarem fotos juntos. E claro, também gostam de comparar a performance, os equipamentos, as técnicas de apoio…aprende-se sempre.
Uma das equipas que tem rolado próxima da nossa crew é a equipa da atleta Dorina Vaccaroni, uma mulher que está a fazer a prova pela terceira vez, na categoria Solo (60-69). Sim, existem pessoas que pensam em gozar a reforma de outra maneira! Respect!
As alterações ao percurso têm sido uma constante nesta prova. A organização, a RAAM HQ, vai informando via Discord, como já tínhamos relatado aqui e a crew tem que estar sempre atenta para adaptar a rota e informar o rider. Foi o que aconteceu mais uma vez na tarde deste dia.
A crew tem um sistema de navegação ligado com a rota da RAAM, um com a posição do rider (o sinal GPS do seu Garmin) e a rota toda descrita e impressa em papel. É uma das regras da prova ter a descrição da rota em papel e acompanhar todas as indicações que nela constam.
Um facto curioso, neste dia durante o percurso atingiram a mesma distância que tem o Giro d’Itália de 2022 e poucos quilómetros depois seria a distância do Le Tour de France 2022. Esta RAAM não é para meninos.
Foi neste dia que cruzaram o Mississipi River, um rio mítico, o segundo maior nos EUA e que ofereceu cenário para bonitas fotos, muitas das quais foram sendo partilhadas pelas redes socias do Iron Pigeon e dos membros da crew.
Numa das paragens da crew e do rider para comerem, foram abordados por uns repórteres de um jornal local de Greenville, que quiseram fazer uma peça sobre o rider a crew. Houve fotos, breve entrevista e a promessa que iram ser notícia nesse dia. Por cá também são!
A crew aproveitou e distribuiu uns cartões que tem entregue pelos EUA nas TS, com o apelo ao donativo ao IPO de Lisboa, a causa pela qual pedala o João Pombinho com o lema, # cada metro conta.
O local da TS# 37 (Effingham, Illinois) foi um local onde se sentiram muito bem recebidos. Um liceu, com campos desportivos que ofereciam os seus balneários para os riders e as crews poderem tomar um duche, descansarem, comerem, reporem energias. A equipa aproveitou aqui os relvados para fazer uma pausa maior e voltaram à estrada. Rolaram até às 3 da madrugada.
Em jeito de resumo a crew diz-nos que este foi um dia mais difícil para o nosso rider, mas superou-o como tem feito com os restantes. Foi um dia com uma data especial, faria anos o herói do João, o seu Pai, que está com certeza a acompanhá-lo nesta incrível aventura e a ajudá-lo a pedalar até à meta. Como diz o João, seguem sempre juntos!
3.648 Km.
As alterações ao percurso têm sido uma constante nesta prova. A organização, a RAAM HQ, vai informando via Discord, como já tínhamos relatado aqui e a crew tem que estar sempre atenta para adaptar a rota e informar o rider. Foi o que aconteceu mais uma vez na tarde deste dia.
A crew tem um sistema de navegação ligado com a rota da RAAM, um com a posição do rider (o sinal GPS do seu Garmin) e a rota toda descrita e impressa em papel. É uma das regras da prova ter a descrição da rota em papel e acompanhar todas as indicações que nela constam.
Um facto curioso, neste dia durante o percurso atingiram a mesma distância que tem o Giro d’Itália de 2022 e poucos quilómetros depois seria a distância do Le Tour de France 2022. Esta RAAM não é para meninos.
Foi neste dia que cruzaram o Mississipi River, um rio mítico, o segundo maior nos EUA e que ofereceu cenário para bonitas fotos, muitas das quais foram sendo partilhadas pelas redes socias do Iron Pigeon e dos membros da crew.
